Resenha do primeiro book tour que o blog esta participando. Vou começar dizendo que ao mesmo tempo em que eu gostei do livro, eu também o odiei. Que contraste! Eu chorei e fiquei muito mal depois que eu li ele. Simplesmente porque comecei a lê-lo num dia errado, o que talvez tenha mudado toda a minha visão da história.
Holly esperava que sua primeira vez fosse especial, e não no banco traseiro de um BMW cheirando a cigarros. O pior é que o cara, Paul, tem uma namorada popular que está na classe de Holly, e inesperadamente elas ficam amigas. E ainda por cima tem o Nills, que vem segurando a barra de Holly desde que a mãe dela morreu, há 6 meses, mas que agora só pula de galho em galho. Quando as coisas começam a ficar sérias, ela vai ter que tomar decisões que afetarão todos à sua volta.
*Sinopse da Mari do Psychobooks.
Quando eu comecei o livro, achei que ele ia ser o tipo cliche, mas avançando as páginas percebi que ele era muito mais sério do que um YA book qualquer, mais profundo e com muito mais sentimento.
Eu disse que amei e ao mesmo tempo odiei o livro. Isso aconteceu porque para mim a Holly apresentou duas facetas.
Por que eu amei?
Holly perdeu sua mãe a pouco tempo, vitima de um câncer, ela esta fragilizada e isolada do mundo. Sua vida esta uma grande página em branco, afinal de contas perder alguém tão importante não é nada fácil. Eu gostei dessa faceta confusa de Holly, porque eu me identifiquei muito com ela. Coincidentemente, eu comecei a ler o livro exatamente no dia em que fazia três anos que meu pai havia morrido. Então vocês podem imaginar que eu entendi completamente o sentimento de abandono e saudades que ela demonstrou em várias partes do livro. É muito difícil superar a morte, e por mais que ela tente ela não consegue. E grande parte de seus problemas começaram após a tragédia. Sua busca por qualquer sinal de sua mãe só demonstra o quão só ela se sente. As parte do livro em que ela lembrava de sua mãe, só me deixava mais e mais triste. Logicamente que a perda de alguém não justifica todos os atos de uma pessoa, mas é responsável pela sua perda de senso de certo e errado.
Uma frase que eu amei e reprentou tudo o que eu sentia na hora que eu estava lendo.
“I do get sad” I stood, dusting some dirt off my butt. “Just because you don’t see it doesn’t mean it isn’t there”
Para começar ela ela passa noite com Paul, um garoto super bonito que ela é afim, não foi nada do que ela imaginava e ela volta para casa disposta a esquecer isso. Principalmente porque Paul tem uma namorada. Mas que surpresa quando no dia seguinte Paul volta a procura-la. E agora o que fazer? As coisas pioram quando Holly conhece a namorada de Paul, Saskia, e descobre que ela não tão chata quanto parecia antes. O que a deixa ainda mais confusa. e seu melhor amigo Neil que simplesmente pula de relacionamento em relacionamento.
Holly esta no Senior Year (O ultimo colegial aqui no Brasil), então ela esta se preparando para a faculdade. Ou não? Depois da morte de sua mãe fica muito mais difícil tomar as decisões para o futuro. O que fazer com sua vida agora.
Talvez o grande triunfo do livro é sobre como tomar decisões para o futuro. Ser forte e fazer o que as vezes é o mais dificil, não que Holly faça tudo isso.
Por que eu odiei?
O começo da leitura foi bem parada, alô Lauren?, tomar cuidado com isso!!! Na verdade eu senti que no livro faltou um conflito maior, mas talvez eu esteja mal acostumada. A história também me lembrou um pouco da Sarah Dessen (pelo menos o único livro dela que eu li), na qual temos muito mais o emocional, o conflito interno do que um externo. Mas realmente eu passei metade do livro querendo bater na Holly! Tudo bem que ela esta confusa, mas as vezes ela é muito imatura o que tornou sua vida um pouco mais difícil. E o que falar de Paul?? Nunca pensei que eu fosse odiar tanto um personagem masculino, mas eu simplesmente queria mata-lo cruelmente com minhas mãos (Instinto assassino!), o típico homem que não presta e que nem vale a pena você dar uma segunda olhada.
O final do livro não é surpreendente, nada de felizes para sempre. Muito realista (Me lembrou da Sarah de novo!), e se encaminha para um recomeço.
“I knew there was another person to consider. I knew he loved her and not me. But is was my life and my bed and I wanted to feel. If I die tomorrow, I thought, at least. I’ll die knowing I felt something real” pg 56
“Eu sabia que havia outra pessoa a considerar. Eu sabia que ele amava ela e não a mim. Mas é a minha vida e a minha cama e eu queria sentir. Se eu morrer amanhã, eu pensei que, pelo menos. Eu vou morrer sabendo que eu senti algo real”Nota: 4/5
Para que não lê em inglês, o livro já fio traduzido e lançado com o titulo de Ninguém como você.
book tour:
- Psychobooks - RESENHA
- Obsessão Literária
- Amount of Words
- Muito Pouco Crítica
- Literalmente Falando
- Dica de Amigas
2 comentários:
Thaís, adorei sua resenha!
O livro parece realmente mais profundo do que um YA normal, com todos os conflitos internos, mas com você isso foi ainda maior, né? É interessante ver a opinião de uma pessoa que tem uma experiência parecida em algum ponto.
Estou louca pra ler esse livro!
Beijos!
Thais!
AMEI sua resenha.
Muitas vezes também quis bater na Holly, a trsiteza não é desculpa para jogar fora coisas importantes da sua vida.
Gostei muito do final, nada bonitinho, achei uma coisa mais 'real' que ficção.
Bjs
;)
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